segunda-feira, 28 de fevereiro de 2011

Lavínia Azeredo de Oliveira, 6 anos, continua sumida... Amante do pai, Luciene Reis Santana, é a principal suspeita...

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Após 12 horas, polícia ainda busca menina que sumiu de dentro de casa
"Parece que estou em um pesadelo", diz mãe da criança.
Amante do pai presta depoimento em delegacia e segue como suspeita.

Carolina Lauriano
Do G1 RJ

Após 12 horas, policiais da 60ª DP (Campos Elíseos) continuam as buscas por Lavínia Azeredo, de 6 anos, que desapareceu de dentro de casa na manhã desta segunda-feira (feira), em Duque de Caxias, na Baixada Fluminense.

Para a polícia, a história continua sendo um mistério.

O delegado-titular, Robson da Costa Ferreira, por volta das 17h40, deixou a delegacia para fazer nova diligência na casa da criança.

Até então, a perícia ainda não tinha colhido as impressões digitais do local. O caso, que foi registrado como desaparecimento, pode ser enquadrado como sequestro.

O pai, Rony dos Santos de Oliveira, a mãe, Andréia Azeredo, e ainda a amante de Rony, Luciene Reis Santana, continuavam às 17h30 na delegacia, prestando depoimento. Mais cedo, com base em depoimentos prestados por eles de manhã, a polícia afirmou que a amante era a principal suspeita.

Mas no fim da tarde, o delegado disse que, a partir dos novos depoimentos, não pode mais afirmar o mesmo. Luciene nega as acusações e diz que não conhecia a menina.

O pai da criança negou que ainda mantinha relações com a amante e a acusou. “Ela gostava muito de mim, não sei porque ela fez isso.

Ela falava que se eu não voltasse para ela, ela ia fazer alguma coisa para me prejudicar”, disse ele, chorando.

A mãe de Lavínia disse não saber como tudo aconteceu. “Parece que eu estou em um pesadelo. Jamais você imagina que isso vá acontecer.

Estou anestesiada, tentando cair na real”, disse ela.


De acordo com a polícia, a amante, Luciene Reis Santana, tem três filhos e todos estariam vivendo na casa de uma tia, em Belford Roxo, também na Baixada Fluminense.

Policias estiveram no local, constataram que as crianças estavam lá, mas não encontraram Lavínia.



Como foi o caso

Segundo a versão de Andréia, por volta das 3h, o pai teria chegado em casa. A filha, então, acordou e Andréia a levou ao banheiro, depois voltou a dormir.

Andréia afirma que trancou a janela do quarto da criança e também a porta de casa, que fica no segundo andar de um imóvel onde moram três irmãos com suas famílias.

Às 5h45 ele acordou, como de costume.

Não encontrou a filha e viu a porta de casa e a janela do quarto da criança abertas. Rony, neste momento, estava saindo para trabalhar, segundo ela. “Falei pra ele que ela tinha sumido e aí começou o desespero”, contou.

afirma que arrastaram um móvel para perto da janela do quarto criança.

No móvel, havia uma marca de pé nesta manhã. Andréia também contou que, antes do marido chegar, ligou para o celular dele dezenas de vezes e em uma delas uma mulher atendeu. “Não suspeito dela porque eu não a conheço. Meu marido acredita que foi ela”, disse.

A irmã de Rony, Rosilaine dos Santos, que mora no mesmo imóvel, disse que parentes e amigos, quando souberam do sumiço da menina, foram à casa de Luciene, depois de Rony ter acusado a amante. Lá eles teriam encontrado a casa aberta e vazia.

A amante teria deixado documentos, dinheiro e o celular na casa.

Além disso, Rosilaine afirmou que havia três facas e uma tesoura na pia da cozinha.

Eles então retornaram para pedir ajuda à polícia, e quando voltaram à casa da amante, a encontraram no local. “Os vizinhos dela disseram que eles brigaram e quando eu perguntei para ela se ela tinha levado minha sobrinha, ela disse ‘não sou amante do seu irmão, eu sou a namorada’. Ela só falava do Rony, disse que eles sempre brigavam”, contou a tia de Lavínia. Segundo Rosilaine, a própria família de Luciene se dispôs a ajudar nas investigações.

De acordo com Jorge Claudio Ribeiro, vizinho e amigo do pai, ele havia passado a noite com a amante e os dois teriam brigado. Na discussão, ela teria ameaçado se matar.




Um comentário:

  1. A escória que é o pai dela é dietamente responsável. Agora se faz de vítima, finge que sente a falta da menina.

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