terça-feira, 23 de agosto de 2011

Caso Juan => Prorrogada prisão temporária dos quatro PMs acusados de matar Juan de Moraes





Carolina Heringer


A A Justiça determinou a prorrogação, por 30 dias, da prisão temporária dos quatro policiais acusados de terem matado o menino Juan de Moraes, em operação na comunidade Danon, em Nova Iguaçu, na Baixada Fluminense, no dia 20 de junho.

Na decisão, a juíza Bianca Paes Noto, da 4ª Vara Criminal, afirma que “a prisão temporária mostra-se necessária ao deslinde do procedimento das investigações policiais, sendo certo que estão sendo realizadas diligências necessárias para a obtenção das informações imprescindíveis ao ajuizamento da ação penal, e, portanto, o acautelamento dos indiciados revela-se medida absolutamente imprescindível para o sucesso das investigações, até porque, estando os mesmos em liberdade, poderiam dificultar a colheita de provas tendentes à elucidação do caso”.

Os PMs do 20º BPM (Mesquita) Isaias Souza do Carmo, Edilberto Ramos do Nascimento, Ubirani Soares e Rubens da Silva estão presos no Batalhão Especial Prisional (BEP), em Benfica, desde o dia 21 de julho, um mês após o crime.




PS: Ontem alguém deixou comentário no site do Extra indagando como ficaria o caso Juan a confirmar-se que os restos mortais enterrados são de uma menina conforme atestou a primeira perita que acabou afastada... Pois é, não muda absolutamente nada; Juan foi executado de forma bárbara e covarde a tiros de fuzil e isto não há mais como desfazer... Na verdade sobrou somente ossada da criança e parte da mão que alguém sugeriu que parecia haver esmalte na unha que levou a perita a antecipar-se... Fora isto uma criança de 11 anos ainda não possui diferença na bacia, acentuada em adultos, que seja possível identificar o sexo... Não entendo a razão de um exame para confirmação da identidade... Em não batendo com o exame anterior de DNA praticamente se desmoraliza a polícia técnica carioca, só isto... O mais bacana socialmente seria um dos acusados fazer mea culpa e contar a verdade; se equivocaram e numa reação indevidade mataram Juan... Seria mais honroso e o Judiciário deveria acenar com a hipótese de abrandar a pena... JS




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