quarta-feira, 6 de junho de 2012

Elize Matsunaga usou uma pistola 380 para matar executivo da Yoki





Thiago Tufano


O depoimento de Elize Matsunaga na Delegacia de Homicídios (DHPP), onde ela confessou a autoria do assassinato do marido, durou cerca 8 horas. Ela convenceu o delegado Jorge Carrasco de que agiu sozinha. Mas o que chamou a atenção do diretor do departamento é que a arma usada no crime foi um presente do executivo da Yoki a ela, um modelo .380.


A arma estava entre as doadas por Eliza à Guarda Civil Metropolitana de São Paulo, antes de ser presa. De acordo com Jorge Carrasco, Elize depôs com muita naturalidade, chorou às vezes, mas foi convincente. "Não tenho dúvida da autoria e da motivação do crime. Pelo depoimento ela realmente agiu sozinha e nós acreditamos nisso. Porém vamos ouvir as babás", declarou o delegado, que não crê em premeditação para o crime. Nesta quarta-feira à tarde, uma das babás da família desmaiou ao ler a notícia na internet de que Elize confessara o assassinato, contou o advogado da família, Luiz Flávio Borges D'Urso.

A mulher do empresário disse no depoimento que estava discutindo com o marido antes de lhe acertar um tiro na têmpora, por volta das 20h. Além do casal, estava no apartamento a filha deles, que não ouviu o tiro, pois a residência é "enorme", segundo o delegado. Os vizinhos também não escutaram o disparo, pois as janelas possuem sistema antirruído.

Elize, então, teria limpado todo o sangue do apartamento e deixado o corpo do marido em um quarto por cerca de 10 horas, até que ele entrasse em estado de rigidez cadavérica e parasse de sangrar, segundo a polícia. Somente então a mulher, que é técnica em enfermagem e tem conhecimentos de anatomia, teria cortado os membros inferiores e superiores, a cabeça, e na altura da barriga, e colocado os pedaços em malas. Segundo o seu depoimento, ela levou os restos mortais para um sitio de propriedade da família na cidade de Ibiúna, perto de Cotia. De acordo com o advogado D'Urso, a família não visitava o sítio há muitos anos.

Ainda nesta quinta-feira, a polícia realizará nova perícia no apartamento. Não há data para a reconstituição do crime. A DHPP pediu a prisão temporária de Elize por mais 15 dias. Ela foi encaminhada para a cadeia de Itapevi, e será indiciada por homicídio qualificado.



PS: Escabroso comentar detalhes do retalhamento do corpo, porém necessário insistir nestes detalhes para não deixar dúvidas da crueldade sem limites para que a punição judicial seja exemplar... Um corpo humano masculino possui cerca de cinco litros de sangue que em poucas horas não se coagulam completamente conforme tentam nos informar a menos que seja induzido por medicamentos... Existe algo ainda mais horroroso neste assassinato que a Perícia tem condições de concluir... Este crime se trata de coisa demoníaca que ultrapassa a suposição de simples traição... Existe algo muito estranho além de uma frágil esposa condoída por ser trocada por uma amante... É muito brutal para ter simples explicação... JS






2 comentários:

  1. Especialistas precisam nos contar o que está se passando com a mente humana. Por que tantos esquartejamentos?
    Esta semana, no nordeste, duas mulheres também tiveram o mesmo destino e não precisaram sair em malas de um apartamento.
    Muito estranho...

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  2. Quanta barbaridade neste crime, dificil mesmo acreditar que uma mulher faria tudo isso motivada apenas por uma traição.
    Ou ela já era muuuuito desiquilibrada ou vinha acontecendo algo bem mais grave do que adultério nesta familia.
    É realmente incompreensivel que alguém, especialmente uma mulher, tenha o sangue frio e a crueldade de esquartejar um corpo, ainda mais sendo o marido.
    Se o cara realmente agrediu ela naquele dia, seria muito mais fácil e plausivel chamar a policia ápós o disparo e alegar legitima defesa.

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