quarta-feira, 8 de agosto de 2012

Donício Ricardo Alves Vianna Júnior, de 22 anos, sequestrado em Campo Grande RJ está desaparecido





Marcos Nunes
Extra RJ


Sete dias depois de comemorar o aniversário do estoquista Donício Ricardo Alves Vianna Júnior, de 22 anos, a família do jovem viu a felicidade se transformar em angústia. Rendido por homens armados de fuzis, que usavam camisas da Polícia Civil, na noite do dia 31 de julho, em Campo Grande, na Zona Oeste, o rapaz foi sequestrado e está desaparecido. Para localizar o estoquista, familiares fizeram um apelo no Facebook. "Peço a todos que façam uma corrente pelo meu sobrinho. A família está desesperada, nos ajudem, por favor!", escreveu Leilis Moraes, tia do rapaz.

Pais do estoquista, Donício Ricardo Alves Vianna, de 50 anos, e a enfermeira Vera Lúcia Vianna, de 43, já foram a delegacias, hospitais, favelas e até ao Instituto Médico-Legal, mas não conseguiram encontrar pistas do filho. Donício Júnior trabalha em uma empresa que presta serviços para uma multinacional do ramo de pneus. Ele havia voltado do trabalho foi sequestrado, em uma praça do bairro Bel Clima. Um Siena preto, que era usado pelo rapaz e pertence ao pai do jovem, também foi levado pelos bandidos. Ontem, a enfermeira confessou que tem esperanças de ver o filho vivo.

- Não consigo imaginar o pior. Ele é a coisa mais linda da minha vida e meu único filho. Nunca pensei que isso fosse acontecer— disse Vera Lúcia, enquanto mostrava fotos da infância de Donício.

Os bandidos usaram um Sandero e um Fox preto, ambos sem placas, para realizar o sequestro.

Depois de render o jovem, um dos homens foi até o Fox e perguntou a uma pessoa, que estava no automóvel, se Donício era o homem que procuravam.

Diante da confirmação, o jovem foi agredido com chutes nas costas e algemado.

Uma senhora pediu para não levarem o rapaz e teve um fuzil apontado para a cabeça.

O pai da vítima chegou a ver o Siena, que estava com o filho, sendo dirigido por um desconhecido.

Um parente de Donício tentou seguir o veículo, em uma moto, mas caiu durante a perseguição.

Segundo parentes, Donício costumava dar carona para amigos e pode ter sido usado sem saber por alguém.

Ele também pode ser vítima de algum crime passional.

O delegado Marcos Druker, da 35ª DP (Campo Grande), não descartou nenhuma hipótese, mas quer ouvir familiares e amigos do rapaz.

Ele colocou à disposição o telefone 2253-1177(Disque-denúncia) parea receber informações a respeito do crime. Não é necessário se identificar.









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