quinta-feira, 9 de agosto de 2012

Posso ouvir a tempestade passar...







Nem me importaria ser Barrabás...

Incensado por sua descendência de líder libertador dos judeus mais cultuado na época que o próprio Nazareno...

Não quero ser Che...

Me contentaria a trajetória coerente de Joseph...

Queria ter o dom da narrativa mas não o final de Stefan Zweig...

Morrer é ruim mesmo ao lado da amada...

Não quero as frases de efeito de um Lincoln...

Ficaria satisfeito em sussurrar encabulado abaixo dos teus cabelos tal um Quintana...

Não queria ser Luther...

Admiro Parks recusando a poltrona a um prepotente...

Taí, queria ser Hunther Thompson mais odeio um final extremado empunhando uma Magnum 44...

Não queria ser Ivan, Nicolau, Gandhi, Hiroito, Sadat, Churchill, Lênin, João Paulo, Palhavi, Roosevelt, Fidel, Magno, De Gaulle, Beghin, Mussolini ou Marx...

Rei Arthur estaria de bom tamanho...

Um clássico herói, guerreiro habitante de reinos onde deuses e mortais estão lado a lado...

Onde não existem fronteiras fixas entre o mundo da vida e o da imaginação...

Onde Guarnier
poderia raptar a Grace...

Tá difícil!

Uma hora vai...




Jorge Schweitzer





PS: Ah, sim... O clipe não é meu... Começa com Jéssica que nada a ver...






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