sábado, 13 de outubro de 2012

Rodrigo Belo Ferreira, o ‘Rodrigão’ suspeito da morte de Luana Rodrigues de Sousa, é preso por soldados da UPP Rocinha no Roupa Suja






Rodrigo Belo Ferreira, o ‘Rodrigão’, foi detido por soldados da UPP da comunidade 


O GLOBO 


Policiais militares da Unidade de Polícia Pacificadora (UPP) da Rocinha prenderam na tarde deste sábado um dos chefes do tráfico de drogas da comunidade. Rodrigo Belo Ferreira, de 30 anos, vulgo Rodrigão, foi detido em uma casa na localidade conhecida como Roupa Suja. 

Contra ele, que é acusado pela polícia de comandar a venda de drogas na parte baixa da comunidade, havia um mandado de prisão por tráfico. Ferreira não resistiu a prisão. 

Com ele foi apreendida uma pistola 9 milímetros e um carregador. 

Um homem identificado como Rafael dos Santos Martins de Souza, de 23 anos, que estava com Rodrigão no momento da chegada da polícia, também foi preso. 

Segundo a polícia, desde a prisão do traficante Nem, Rodrigão vinha assumindo o comando na venda de drogas da parte baixa da favela. 

Ele está sendo levado para a 14ª DP (Ipanema) onde será registrada a ocorrência policial. Preso é acusado de envolvimento em morte de modelo Rodrigão também é acusado de estar envolvido na morte da modelo Luana Rodrigues de Sousa, desaparecida desde 9 de maio do ano passado. 

A jovem saiu de casa, na Estrada das Canoas, em São Conrado, Zona Sul do Rio, em direção à Rocinha, dizendo que iria resolver um problema. As investigações da Delegacia de Homicídios (DH/Capital) apontaram que Luana era usada no transporte de drogas da favela para outras comunidades do Rio. 

Luana teria sido executada depois de Nem, antigo chefe do tráfico da comunidade e hoje preso, ter descoberto que ela mantinha um relacionamento amoroso com um militar lotado no 23 BPM (Leblon). 

Ao dar a ordem, o traficante Nem, apontaram investigações da polícia, acreditava que a modelo estaria repassando informações de sua quadrilha para os policiais. Luana foi assassinada no alto da Favela da Rocinha, mas não morreu sozinha: uma amiga e um rapaz foram mortos na mesma ocasião. 

O bandido não queria testemunhas. 

Os três tiveram os corpos destroçados e enterrados na mata. Uma investigação da Divisão de Homicídios (DH) chegou aos autores, entre eles Nem. 

Além dele e de Rodrigão, dois outros homens são acusado de envolvimento no caso: Ronaldo Patrício da Silva, de 36 anos, que se entregou à polícia em novembro de 2011, quando a Rocinha foi ocupada pela PM; e Thiago de Sousa Cherú, o Dorey, que ainda está foragido. 









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