quarta-feira, 17 de outubro de 2012

Rosângela Corrêa, 41 anos: Agressão de bebês em creche de Candelária, Rio Pardo, RS



Vanessa Kannenberg vanessa.kannenberg@zerohora.com.br 

Uma câmera de segurança instalada em uma sala de berçário flagrou uma funcionária pública dando palmadas e colocando de castigo crianças entre quatro meses e um ano e meio de idade. 

As cenas foram registradas na Escola Municipal de Educação Infantil (Emei) Dona Tereza, de Candelária, no Vale do Rio Pardo. 

Concursada, a auxiliar de educação infantil Rosângela Corrêa, 41 anos, foi denunciada por outros funcionários à direção da creche. 

Após, o caso foi levado pela diretora Denise Motta para a Polícia Civil e para a prefeitura, que abriram, respectivamente, um inquérito policial e um processo administrativo para averiguar as suspeitas. 

 A investigação da Polícia Civil apontou que a mulher cometeu maus-tratos, e o caso foi encaminhado à Justiça. 

Segundo o promotor Martin Albino Jora, por não ter antecedentes, ela foi beneficiada com uma transação penal. 

Ela assinou um termo de ajustamento, não enfrentará processo e deverá pagar seis parcelas de R$ 100 cada. 

— O caso foi enquadrado como maus-tratos porque não teve lesões graves — explica. 

A diretora destaca que as câmeras foram instaladas no ano passado e que ficam em posições visíveis. Segundo a secretária municipal de Educação, Maria Cristina Soares Lopes, uma sindicância foi aberta em 27 de agosto e tem 60 dias para ser concluída, com possível prorrogação por mais dois meses. 

A funcionária está afastada do cargo. 

 Em uma das imagens, de 15 de agosto, a auxiliar dá uma palmada em uma menina de um ano e três meses enquanto tenta calçar o sapato nela. 

Em seguida, põe a criança em pé a força e a xinga. 

Após, coloca a menina de castigo, sentada em um pufe. 

Em outra gravação, no mesmo dia, Rosângela ergue a mesma menina e o irmão gêmeo, que ainda estão aprendendo a andar, por apenas um dos braços. 


Contraponto 

 O que diz Rosângela Corrêa: 

Ela afirma que o caso tomou proporções maiores do que deveria e argumenta que a imagem do vídeo "aparenta uma palmada, mas na verdade foi uma passada de mão na perna da menina". 

Quanto ao castigo, ela afirma que foi porque a criança estava muito agitada e que colocá-la no pufe era uma maneira de acalmá-la, enquanto conversava com a criança. 

Diz que não se excedeu em nenhum momento. 

Rosângela questiona o fato de não ter sido indagada pela direção da escola antes de ser afastada do cargo. 

Para ela, faltou diálogo.



PS: Ok, sra. Rosângela... Só que pessoas contratadas para ter contato com filhos alheios devem ser absolutamente diferenciadas para que jamais tenhamos quaisquer dúvidas sobre seus métodos... Loucura deve ser tratada em outros locais que não escolas...  JS






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