Pois é...
Não dá para entender a estratégia dos advogados do goleiro Bruno em postegar julgamento do cliente que já se encontra preso e assim continuará...
Caso eles realmente acreditam na inocência do cliente como apregoam iriam querer logo o júri para libertar o sujeito...
Daí, enfiaram os pés pelas mãos ao deixarem Macarrão abandonado segurando a pemba sozinho...
Macarrrão está desestabilizado emocionalmente, treme, chora, lamenta...
A solidão no banco dos réus lhe conduziu à aflição ao ser confrontado com relatos e vídeos que assiste pela primeira vez remoendo seu desejo de vingança...
A juiza Marixa Fabiane Lopes Rodrigues prometeu textualmente que levará em consideração seriamente caso Macarrão resolva falar a verdade num esboço de algo como delação premiada...
A estratégia dos defensores de Bruno se tornou armadilha com efeito bumerangue...
Quando Bruno chegar para responder a parte dele ano que vem já estará praticamente condenado...
E a penalização (ou dosimetria, como nos professorou Joaquim) do goleiro Bruno será a maior de todos envolvidos...
Este caso que parecia não dar em nada foi uma lição que o Judiciário passou não permitindo jamais que eles respondessem em liberdade...
As evidências eram muito robustas para serem desprezadas mesmo sem um corpo como prova...
E o filho de Eliza Samúdio somente está vivo até hoje em razão que a delegada Alessandra Wilke deu voz de prisão à parentes de Bruno, incluindo sua esposa de então, e disse que não soltaria ninguém enquanto não aparecesse a criança...
Não fosse isto haveriam dois cadáveres sumidos...
Delegada Alessandra e delegada Ana Maria tiveram papéis fundamentais no início das investigações e agora outra mulher, a Juiza Marixa, irá enfiar todos os acusados atrás das grades...
Com certeza...
Jorge Schweitzer
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