quarta-feira, 19 de dezembro de 2012

Diogo Moreira Quadros e Verônica Souza de Leão teriam morrido por asfixia por gas carbônico enquanto namoravam dentro do carro




Rafael Soares 

O delegado Henrique Vianna, adjunto da 73ª DP (Neves), disse, nesta quarta-feira, que o casal de namorados Diogo Moreira Quadros, de 23 anos, e Verônica Souza de Leão, de 21, não foram assassinados. 

Segundo ele, os dois morreram asfixiados por gás carbônico enquanto namoravam no carro. 

O Gol estava na garagem da casa em que Verônica e Diogo morariam, na Rua Pio Borges, no bairro da Covanca, em São Gonçalo. 

 - Não houve nada criminoso, nem crime passional, nem nada. Não encontramos marcas de tiros, nem digitais. Eles foram asfixiados. Começaram a namorar no carro, com o ar-condicionado ligado, e desmaiaram - contou Henrique Vianna. 

De acordo com o delegado, a perícia ainda será feita no local. 

O laudo técnico confirmará se houve ou não uma terceira pessoa na garagem. 

O avô de Verônica, Acildo Delião, foi até à casa. 

- Um casal apaixonado faz qualquer coisa. Foi uma tragédia - disse ele. 

Abordagem em frente ao prédio Verônica e Diogo desapareceram na quinta-feira passada. 

Eles voltavam de um supermercado em Niterói - município vizinho de São Gonçalo. 

Segundo parentes contaram três dias depois, por volta das 22h30m, ambos foram abordados por assaltantes na entrada do prédio onde Verônica morava, no bairro do Rocha. 

Desde então, não havia mais notícias sobre os dois e o veículo. 

Na segunda-feira desta semana, a polícia descartou esta versão. 

 O Disque-Denúncia (2253-1177) chegou a oferecer uma recompensa de R$ 2 mil por pistas que ajudassem a localizar Verônica e Diogo. 

O desaparecimento ocorreu 11 dias antes do noivado do casal, que aconteceria na noite de Natal. 

Compras no supermercado 

No dia do desaparecimento, Verônica tinha saído mais cedo do trabalho por falta de energia no escritório. 

Diogo, que estava de folga pelo feriado do Dia do Marinheiro, resolveu pegar a namorada para ir ao supermercado adiantar as compras de Natal. 

O militar deixou sua casa na Covanca e chegou ao prédio de Verônica por volta das 18h. 

Meia hora depois, os dois saíram juntos de carro. 

A família chegou a fazer buscas em hospitais e IMLs. 

A policia fez uma levantamento e descobriu que não houve movimentação bancária nem uso dos cartões do casal no tempo em que ficaram desaparecidos. 



Um comentário: