sábado, 29 de dezembro de 2012

Índia da Aldeia Maracanã é estuprada por segurança da empresa Confederal dentro do Colégio Pedro II em São Cristóvão RJ

Inquérito sobre estupro de índia por segurança no Pedro II gera desconfianças 

Comissão de Direitos Humanos da Alerj vai apurar o caso envolvendo empregado da Confederal 

Jornal do Brasil 
Caio Lima * 


O Inquérito Policial em torno do estupro de que foi vítima uma índia, na madrugada do domingo, dia 23, dentro da Unidade São Cristóvão do Colégio Pedro II, está gerando preocupações em amigos da Aldeia Maracanã, onde a vítima reside. 

O registro inicial feito na 6ª Delegacia de Polícia não definia sexo, identidade, nem o nome da empresa para a qual trabalhava o segurança que foi preso em flagrante e é considerado réu confesso. 

No final de semana, a vítima realizou exame de corpo de delito, mas os resultados ainda não foram divulgados Como o Jornal do Brasil noticiou, a índia foi a uma confraternização do Movimento dos Trabalhadores Sem Terra (MST)que aconteceu no pátio do Pedro II. 

Como descreveu a reportagem, "de acordo com o cacique Tukano (da Aldeia Maracanã), ao tentar sair do local, por volta das 22h00, a índia foi pedir ajuda a um segurança. O homem a teria conduzido a um lugar isolado e cometido o crime ali". 

Após cometer o crime, o segurança ameaçou matar a sua vítima caso ela o denunciasse. 

O segurança, segundo informaram as pessoas próximas à Aldeia que estão ajudando a índia mas preferem manter o anonimato, pertence à firma Confederal, o que foi desmentido por um empregado da empresa quando ela foi procurada pelo Jornal do Brasil. 

É a Confederal que presta serviços ao Pedro II. 

A instituição de ensino não se manifestou sobre o ocorrido. 

Alerj vai apurar 

O presidente da Comissão de Defesa dos Direitos Humanos da Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro (Alerj), Marcelo Freixo (Psol), só tomou conhecimento do caso na noite de sexta-feira, ao ser indagado por conhecidos. 

Na tarde deste sábado, 29, Freixo informou ao Jornal do Brasil que acionou seus assessores para darem todo o apoio à vítima. 

Ele prometeu que ao retornar ao Rio de Janeiro, no dia 2 de janeiro, requisitará à 6ª DP (Cidade Nova) todas as cópias e registros do caso.


PS: Pois é, tem algo de esquisito nesta história... A Confederal deveria ser a primeira a identificar corretamente este vagabundo e mandá-lo embora para que ele resolva com a Polícia as consequências de seu ato ao invés de tentar protegê-lo passando a impressão que apoia seu ato criminoso... JS



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