quarta-feira, 23 de janeiro de 2013

Amor e Ódio de Facebook





Thais acaba de engatilhar  que deseja conversar comigo e postou aqui no Facebook um coração e me enviou  uma foto de maiô...

Muito boa...

Não deve ser de verdade...

Facebook é uma grande farsa que serve para nos mostrarmos de mentira como jamais até então possível...

Somos tão felizes que improvável de verdade...

Um blefe...

Ninguém mostra sua piores fotos, celulites, rugas, barrigas ou reproduz barraco...

O que postamos serve mais para matar de inveja quem entre em nossa página...

Descobri hoje que tenho muito além de leitores no Facebook do que simplesmente quem me solicitou adicionar...

Na realidade minha ferramenta é o blog...

Mas...

Como vou 'público' descambo ser vasculhado por curiosos de plantão...

Sem problema...

E descobri, também, que as pessoas gostam de testar seu grau de sedução...

Nas quase uma dúzia de vezes, se tanto, que me arrisquei responder recado fui correspondido pelo eco som  do silêncio por quem  parecia querer interagir...

Confesso que fiquei chateado...

Facebook parece um teste pra ver até onde somos capazes de chegar e pronto...

Como o Facebook promete replicar postagens como um Google da vida,  possível que passe a ter alguma função prática...

Por enquanto é zero...

Hoje uma mídia produziu que 'segundo estudos' o Facebook torna as pessoas infelizes ao contemplarem alegria alheia mesmo que  forjada...

Facebook virou uma disputa ferrenha da busca pelo ideal que nunca seremos...

E,  fingimos ser...

E adoramos elogios compulsórios trocados...

Bom...

Também existem aqueles que só reclamam da vida, desabafam e se fazem de coitados...

Nem sei o que pior...

Feliz fingido ou triste definitivo é chato na mesma proporção...

Reclamamos do calor inclemente durante dias e veio a chuva incessante e continuamos achando ruim...

Impossível  definir se adoramos sol ou chuva..

Facebook é mais ou menos por aí...

Um complemento de nossas vidas paralelas improváveis...

Como uma canção da Adele que para quem ama é uma falsa gorda e para quem odeia uma gorda falsa...

Tal um copo meio cheio de gargalhadas...

Ou vazio pela metade de lágrimas...

Confessionário de lamúrias ou palco carnavalesco da ilusão...

Como uma Thais de mentira...

Que deve possuir outro corpo ou  outro nome de verdade...

Se de verdade, bastaria ligar no meu celular...





Jorge Schweitzer







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