quarta-feira, 9 de janeiro de 2013

Fabiana Cagigiano Paes => Hóspede do quarto vizinho diz que não ouvir casal fisioculturista brigar




Caso Fabiana: testemunha diz que não ouviu casal brigar em hotel do RN 

Hóspede ocupou o quarto vizinho ao da fisioculturista morta em Natal. Depoimento aconteceu na manhã desta segunda (7), em Pernambuco. 

Anderson Barbosa 
Do G1 RN 

O delegado que apura a causa da morte da fisioculturista paulista Fabiana Caggiano Paes, de 36 anos – fato ocorrido em Natal no último dia 2 –, ouviu na manhã desta segunda-feira (7) o homem que ocupou o apartamento vizinho ao quarto 505 do Hotel Arituba, onde estiveram hospedados Fabiana e o marido dela, o empresário paulista Alexandre Furtado Paes. 

Segundo Frank Albuquerque, designado especialmente para o caso, o interrogatório do hóspede, considerado testemunha-chave na investigação, aconteceu em Pernambuco. 

“Ele confirmou ter ouvido o marido tentando reanimar a esposa, dizendo 'respira, respira, acorda, acorda, acorda', mas negou ter ouvido gritos ou qualquer som que indicasse uma briga, discussão ou luta corporal entre o casal”, revelou o delegado. 

Ainda segundo Frank Albuquerque, o testemunho do hóspede contraria o depoimento prestado por uma funcionária do hotel, que afirmou ter conversado com o pernambucano, ocasião em que este teria dito a ela ter ouvido sons de uma suposta briga envolvendo o casal na manhã do dia 27, momento em que Alexandre afirma que Fabiana sofreu uma queda no banheiro e desmaiou sem motivo aparente. 

“Não posso concluir nada com este depoimento do hóspede. O interroguei e ele contou que só deu pra ouvir o marido tentando reanimar a Fabiana. Depois, ele disse que ouviu o barulho do box do banheiro quebrando e também escutou Alexandre pedindo socorro”, revelou om delegado, sem dar mais detalhes do depoimento. 

Foi na manhã de 27 de dezembro, por volta das 7h20, que Fabiana foi socorrida ao hospital. Segundo o empresário Alexandre Paes, a mulher estava tomando banho quando ela teria sofrido uma queda repentina. 

O Samu foi acionado e já encontrou a paulista desacordada. 

No dia 2 de janeiro, no entanto, a fisioculturista morreu. Familiares disseram que ela, enquanto esteve internada na UTI do hospital, permaneceu todo o tempo em coma induzido. 

Em razão da suposta queda, o corpo de Fabiana foi removido para autópsia no Instituto Técnico-Científico de Polícia do RN (Itep). 

Laudos preliminares, no entanto, revelaram que a vítima sofreu asfixia mecânica, com características de estrangulamento. 

O caso tornou-se público por meio da própria Polícia Civil, que convocou a imprensa para informar o acontecido. 

Desde então, o delegado Frank Albuquerque trabalha para descobrir o que motivou a morte da paulista. Os exames definitivos ainda não ficaram prontos. 

Para esclarecer se a paulista morreu de causas naturais ou se foi assassinada, o delegado aguarda pela conclusão de alguns laudos complementares. 

Em entrevista ao G1, Frank Albuquerque contou que exames toxicológicos poderão indicar se Fabiana foi dopada, envenenada ou se fez uso de alguma sustância química e/ou entorpecentes. “Também estou aguardando o resultado dos exames feitos com luminol, realizados no quarto do hotel onde o casal ficou hospedado”, acrescentou. 

Ainda segundo o delegado, o luminol é um produto que reage em contato com os glóbulos vermelhos e pode apontar para a existência de qualquer resquício de sangue existente nos ambientes do apartamento, o que evidenciaria uma possível luta corporal dentro do quarto. 

Os laudos complementares devem ficar prontos nos próximos dias. 

Em razão do clamor e da repercussão nacional do caso, o delegado geral da Polícia Civil potiguar solicitou prioridade à direção do Itep. 

“Os depoimentos são importantes, mas somente com os laudos em mãos poderemos esclarecer, de fato, o que realmente causou a morte da Fabiana. Se ficar comprovado que ela foi mesmo assassinada, o Alexandre será indiciado por homicídio”, disse Frank.


PS: Resta saber qual razão da declaração abaixo da atendente do hotel estar em desacordo com  o que não reafirmou a testemunha do quarto ao lado... Pouco provável que a moça da recepção queira incriminar Alexandre Furtado Paes sem nenhuma razão plausível... Independente de qualquer testemunho a favor ou contra o que determinará conclusivamente as investigações será a perícia... Se a perícia concluir que não houve assassinato o casal pode ter brigado a noite inteirinha e quebrado o apartamento todo que não faz a mínima diferença... Agora, importante que a polícia técnica de Natal tenha bastante precisão na definição da morte já que o corpo de Fabiana Caggiano Paes possivelmente tenha sido periciado antes do sepultamento em São Paulo... JS









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