quinta-feira, 10 de janeiro de 2013

Neurologista Adão Orlando Crespo Gonçalves fraudava ponto e recebia sem trabalhar... Seu chefe, Ênio Eduardo Lima Lopes, abonava a falcatrua, sem jamais ter conhecido pessoalmente seu subordinado..





Foto, acima, do médico Ênio Eduardo Lima Lopes, chefe da equipe de plantão do Hospital Salgado Filho na noite de Natal / Cremerj / Divulgação - Abaixo, foto do neurologista Adão Orlando Crespo Gonçalves






Polícia diz que médico do caso Adrielly fraudava folha de ponto Delegada concluiu que houve crime contra a administração pública. 

Adão Crespo será indiciado por falsidade ideológica e estelionato. 

Do G1 Rio 

Equipes da Delegacia Fazendária foram ao Hospital Municipal Salgado Filho, no Méier, Subúrbio do Rio, na tarde desta quinta-feira (10), ouviram testemunhas e concluíram que o médico Adão Crespo, que faltou ao plantão na noite de Natal, fraudava a folha de ponto e recebia sem trabalhar. 

O neurocirurgião foi indiciado pela polícia por omissão de socorro da menina Adrielly dos Santos, de 10 anos, que esperou oito horas por uma cirurgia, após ser atingida por uma bala perdida, devido à falta de plantonista. A criança morreu na última sexta-feira (4). 

De acordo com a delegada Izabela Rodrigues Santoni, em novembro Adão Crespo faltou todos os dias, mas assinou a folha com apenas uma falta. 

O médico será indiciado por falsidade ideológica e estelionato. 

Ainda segundo a delegada Izabela Rodrigues Santoni, o chefe do plantão, Ênio Lopes, havia lançado no livro de presenças as faltas do médico Adão. 

Mas caberia a chefe da emergência comunicar essas faltas ao setor de Recursos Humanos e isto não aconteceu. 

A polícia agora vai investigar o motivo de esta falta não ter sido comunicada ao RH. 


O médico Adão Crespo disse através de sua assessoria de imprensa que, até o momento, não havia recebido um comunicado oficial do indiciamento e, por isso, não se manifestará sobre o assunto. 

Depoimentos 

Na manhã desta quinta, a polícia ouviu o funcionário terceirizado do Hospital Salgado Filho Rafael José Alves Costa, que confirmou ter solicitado uma ambulância para transferir Adrielly. 

De acordo com o delegado responsável pela investigação do caso, Luiz Archimedes, da 23ª DP (Méier), Rafael foi a última pessoa a ser ouvida e o caso deve será encaminhado para o Ministério Público (MP). 

A Secretaria Municipal de Saúde nega que tenha havido essa solicitação. Segundo o funcionário Fernando Parreira, que prestou depoimento na quarta-feira (9), a chefia de plantão solicitou a remoção da criança após constatar que o neurocirurgião Adão Crespo havia faltado ao plantão. 

"O Rafael reafirmou tudo o que o Fernando havia dito ontem", destacou o delegado. 

De acordo com o depoimento, a ambulância foi solicitada duas vezes à Central de Regulação da Secretaria municipal de Saúde. 

No entanto, nenhuma ambulância chegou ao hospital para transferir Adrielly. 

“Quem deve apurar porque a ambulância não chegou ao hospital é a Secretaria de Saúde. Esse é um problema administrativo”, completou o delegado.


PS: Com boa vontade a Polícia pode localizar todos faltosos do Hospital Salgado Filho que tiveram faltas abonadas pelo Dr. Ênio Eduardo Lima Lopes e enquadrá-los por formação de quadrilha... Agora resta que todos sejam exonerados definitivamente sem condições de jamais retornarem ao serviço público e fazerem devolver os valores tungados  do Erário... Aproveitando ensejo todas polícias fazendários do Brasil inteiro poderiam cruzar informações de faltosos da área de saúde (médicos, assistentes sociais, enfermeiros e atendentes) enquadrando os que recebem sem trabalhar os enxotando para sempre da boquinha... Uma menina morreu e ainda aparece 'colegas' de profissão do Dr. Adão Crespo tentando defendê-lo ou aproveitar o oba-oba para reclamar de baixa remuneração encobertos como 'anônimos' distribuindo recados na internet sem mostrar a cara e com topete para distribuir lições de moral e compostura no alheio... Fica a pergunta: e se fosse o filho de algum deles que tivesse ficado 13 horas com uma bala na cabeça sem atendimento? ... Jorge Schweitzer



  









2 comentários:

  1. Qualquer pessoa hoje no Rio de janeiro,seja Rica oun pobre e que for encontrada em via publica e levada para uma unidade hospitalar estadual ou municipal ,dependendo do horario(sim,pois dependendo do horario nem especialista tem)nao sendo prontamente identificada ate mesmo para ser transferida, podera permanecer mais tempo do que o citado acima.Sao muitos os casos de pessoas que ficaram sem atendimento por 24 horas e morreram .

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  2. Colegas entre aspas existem em todos os setores.O que o senhor taxista,JÁ diria da sua categoria? Dificilmente encontra se um que se digna a dar o troco correto ao passageiro,isso quando não estão passando aquela conversa fiada,do uso especifico de tabelamentos piratas,e uso inadequado da bandeira 1 e 2.Não e atoa que com trocos acumulados pela não devolução devida muitos passam a morar em bairros da zona sul.Agora vir para falar de boquinha...e mole!

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