sexta-feira, 26 de abril de 2013

Facebook criou sua moral própria: mulher sendo decapitada, pedófilos e apologia à drogas pode









Facebook mostra vídeo de mulher sendo decapitada e não o retira do ar Rede social diz que usuários compartilham imagens para condená-las. Vídeo já teve mais de 5,6 mil compartilhamentos. 

Do G1, em São Paulo 


Um vídeo de uma mulher sendo decapitada no Facebook tem causado polêmica na rede social. 

Embora a imagem publicada por um usuário seja explícita, o site afirma que não pode retirar o conteúdo do ar porque ele "não viola os padrões de comunidade do Facebook". 

De acordo com o Facebook, as pessoas que comentam e compartilham o vídeo estão fazendo isso "para condená-lo" e que, por isso, não pode removê-lo. 

"Da mesma forma como programas jornalísticos na televisão usam imagens inquietantes mostrando atrocidades, as pessoas podem compartilhar vídeos inquietantes no Facebook com o objetivo de aumentar o conhecimento sobre ações ou causas", diz a empresa. 

"Embora o vídeo seja chocante, nossa postura está fundamentada na preservação dos direitos das pessoas de descrever, representar e comentar sobre o mundo em que vivem". 

O vídeo publicado por um usuário da rede social, aparentemente mexicano, mostra uma mulher sendo decapitada por supostos integrantes de uma gangue mexicana. 

Até a publicação da reportagem, o conteúdo foi compartilhado por mais de 5,6 mil usuários do Facebook, teve quase 3,9 mil comentários e mais de 1,4 mil "Curtir". 

O que pode e o que não pode Segundo os termos de direito e responsabilidades do Facebook, a rede social está autorizada a remover qualquer conteúdo que infrinja os direitos autorais de alguém. 

Os usuários estão proibidos ainda de publicar conteúdo que "contenha discurso de ódio, seja ameaçador ou pornográfico; incite violência; ou contenha nudez ou violência gráfica ou desnecessária". 

É vedado também aos usuários publicarem conteúdo que "infrinja ou viole os direitos alheios ou a lei", informações financeiras confidenciais de ninguém no Facebook e que contenham quaisquer atos ilegais, equivocados, maliciosos ou discriminatórios.



PS: Recentemente uma mãe teve que entrar na Justiça para solicitar que o Facebook retire o perfil de sua filha que faleceu durante uma cirurgia de redução de estômago no Mato Grosso do Sul... O Facebook parece gostar de transgredir o bom senso... Enquanto isto,  nas  páginas do Facebook  desfilam pedófilos, bandidos ostentando armas ou apologia à drogas... O Facebook criou uma nova moral própria de avaliação de normas sociais... Eu fui excluído do Facebook sob alegação que eu não sou Jorge Schweitzer, muito embora qualquer busca rápida varrendo o Google pode comprovar de pronto - com fotos, vídeos e textos replicados milhares de vezes - que eu sou eu mesmo e não um nome fictício como alegam... Ocorre que os bandidos que mataram a menina Joanna Marcenal, de cinco anos de idade, e tentam me cercear na Rede efetuaram anonimamente queixa reclamando de minha presença alegando que prego o ódio em razão de simplesmente cobrar Justiça contra sanguinários que torturaram até a morte uma menina... Estes bandidos têm tempo disponível e métodos para perseguir, além dos processos que me movem, para procurarem alguma frase minha que se enquadre no que o Facebook considera quebra de contrato... O Facebook tem presteza em atender bandidos sem checar a veracidade das informações mas não possui agilidade para atender uma mãe aflita que solicitou retirado do perfil da filha morta e nem a lucidez de associar-se às pessoas de bem que reivindicam que as imagens da barbárie de uma mulher degolada sejam deletadas...  O Facebook somente irá sair do pedestal da ignorância quando houver uma debandada em massa de seus usuários viciados em interagir ao perceberam finalmente que a idiotice de compartilhar, curtir e cutucar serve para porcaria alguma que não aos interesses financeiros do provedor... JS










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