segunda-feira, 20 de maio de 2013

O Martírio de Joanna











Ontem o Domingo Espetacular exibiu uma matéria sobre o Mel Gibson e relembrou o filme Paixão de Cristo...

Na época em que assisti o filme no original sem legendas quase não entendi os diálogos iniciais....

A brutalidade do filme começa com narrativa em aramaico logo substituído por latim...

No ensino fundamental estudei latim com suas cansativas declinações no Colégio Dom Bosco de Porto Alegre...

Ainda lembro do verbo 'amare'...

De repente todos as frases do sacrifício se tornaram compreensíveis...

Quase por encanto...

Igualmente toda a tragédia de Joanna Marcenal me começou como uma menina com marcas horrorosas hospitalizada na Amiu com evidências de tortura que ainda eram um mistério...

 Como uma incompreensível grafia em aramaico...

Ao resolver traduzir por aqui fui ameaçado textualmente, pelos assassinos, de processo e cadeia...

Processo eles cumpriram, cadeia ainda não...

Não tenho direito de temê-los...

Nenhum de nós tem...

Em perfeito idioma latino, André Rodrigues Marins, confessou que matou sua filha Joanna Marcenal sob tortura continuada  a manietando pelos pés e mãos sob fezes e urina...

As etapas do horror contra a menina Joanna não necessitam de legendas...

Conchavos espúrios empurram o epílogo na tentativa de cair no esquecimento...

O Judiciário se equipara a Herodes infanticida e Pilatos a lavar as mãos com sangue...

Não deveriam..

Ainda há tempo de galgarem para o lado justo da história de Joanna...

Todos que protegerem os assassinos da menina ou se omitirem de punir os culpados terão seus currículuns anexados definitivamente na biografia deste crime...




Jorge Schweitzer






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