sexta-feira, 23 de agosto de 2013

Casal PM, pais de Marcelo Pesseghini, brigavam constantemente e sua avó é que o levava ao médico








“Matei todos eles”, confessou Marcelinho para colega de escola 

Em depoimento, amigo do filho de PMs disse que ouviu a confissão um dia após o crime


Do R7, com Jornal da Record 


A Polícia Civil deve ouvir, na próxima semana, dois amigos de Marcelo Pesseghini e cinco oficiais da Polícia Militar. 

Os depoimentos são importantes para que a investigação continue a traçar o perfil de Marcelo, 13 anos, suspeito de matar a família na madrugada do dia 5 de agosto. 

Os detalhes revelados até agora por colegas do adolescente foram chocantes até para a polícia. 

Cinco dos dez amigos disseram que o menino revelou o desejo de matar a família. 

Além disso, pelo menos três deles contaram à polícia que Marcelo confessou o crime na manhã seguinte. 

Segundo um relato, na sala de aula um dos amigos teria perguntado em tom de deboche: 

“E aí, conseguiu matar sua avó?". 

Ao que Marcelo teria respondido secamente: 

"Matei todos eles". 

 De acordo com fontes da Rede Record, o grupo "Mercenários", que o adolescente teria criado, teria cinco integrantes. 

Um deles, inclusive, teria 18 anos e seria aluno de outra série do mesmo colégio. 

Cinco policias militares, superiores do sargento Luís Marcelo e da cabo Andréa, que serão ouvidos na próxima semana, vão ajudar a polícia a traçar um perfil do casal. 

Só se sabe até agora que eles brigavam muito e que raramente levavam o filho ao médico. 

Esse trabalho, segundo depoimentos, quem fazia era a avó do garoto. 

A informação foi confirmada pela médica de Marcelo no depoimento à polícia. 

Ela também afirmou que o adolescente era muito retraído. 

Mas, segundo a polícia, a médica só admitiu a necessidade de um psicólogo para o menino depois que soube do crime. 

Para os investigadores, é praticamente certo que Marcelo Pesseghini matou a família e se matou depois, mas ainda sobram perguntas: 

O menino levou a pistola do pai ao colégio para matar a diretora? 

O que ele pegou ou deixou no carro quando saiu da escola pela última vez? 

E a principal, por que Marcelo matou a família? 

A divulgação dos laudos na semana que vem deve ser decisiva para a conclusão do inquérito.



PS: O laudo irá apontar se familiares do menino Marcelo Pesseghini foram dopados antes de serem alvejados a tiros e se existe o ferimento do tranco da arma no rosto de Marcelo conforme afirmaram os colegas da sua escola... Mas, mesmo com conclusão de todos indícios impossível que alguém desvende o que realmente passou na cabeça de Marcelo ou o que aconteceu naquela casa já que a cronologia do pai PM ser morto 10 horas do resto da família não coaduna com a sincronia de horários da atual versão da Polícia... JS







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