quinta-feira, 7 de novembro de 2013

Guilherme Raimo Longo - padrastro do menino Joaquim Pontes Marques, desaparecido em Ribeirão Preto - se diz inocente


Quarto do menino Joaquim Marques, de 3 anos, que desapareceu da sua casa; (Foto: F.L.Piton / A Cidade)
Padrasto do menino desaparecido, Guilherme Longo, chegou à delegacia na manhã de quinta-feira acompanhado da mãe (Foto: Maurício Glauco/EPTV)


Padrasto diz acreditar que menino foi levado de dentro de casa por suspeito

Guilherme Longo teve prisão temporária pedida e alega inocência no caso.

Bombeiros fazem busca por Joaquim, de 3 anos, em rio de Ribeirão Preto.

Do G1 Ribeirão e Franca


O padrasto do menino Joaquim Ponte Marques, desparecido desde terça-feira (5) em Ribeirão Preto (SP), disse nesta quinta-feira (7) que acredita que alguém tenha entrado na casa e levado o garoto de dentro do imóvel no bairro Jardim Independência.

Guilherme Longo e a mãe de Joaquim, Natália Ponte, com quem ele mantém um relacionamento, tiveram a prisão temporária pedida pelo delegado Paulo Henrique Martins de Castro, responsável pelo caso.

“Eu sei que todas as suspeitas estavam voltadas para nós, porque nós estávamos dentro de casa com ele [Joaquim], mas estamos desesperados atrás de provas”, disse Longo.

A Justiça ainda não se manifestou sobre o pedido. Nesta manhã, após retornar à Delegacia de Investigações Gerais (DIG), Guilherme Longo declarou que alguém teria invadido a casa da família e levado o menino.

“Eu suspeito que alguém tenha entrado em casa e levado esse menino. Algumas peças de roupas dele que estavam desaparecidas, apareceram em casa, então pegaram esse menino do jeito que ele estava”, afirmou.

Apesar das suspeitas recaírem sobre o casal, Longo se diz inocente em relação ao sumiço e alega que está atrás de provas que inocentem a ele e a mulher. Ele disse que está preocupado com o estado de saúde de Joaquim, que é diabético.

“Eu sei que todas as suspeitas estavam voltadas para nós, porque nós estávamos dentro de casa com ele [Joaquim], mas estamos desesperados atrás de provas, não para livrar a nossa barra ou qualquer outra coisa, mas por causa do menino. Ele é diabético e precisa de medicamento, nós precisamos de ajuda. Todos nós estamos precisando de ajuda.”

Na quarta-feira, um cão treinado pelo canil da Polícia Militar farejou pistas sobre o suposto envolvimento de Longo no desaparecimento do enteado.

Em buscas realizadas nas proximidades da casa da família, o animal apontou que o menino e o rapaz fizeram o mesmo percurso do imóvel até um córrego na região.

O animal também farejou as roupas da mãe, mas realizou um trajeto diferente, limitado aos arredores da casa da família.

Longo, no entanto, não comentou os indícios apontados pela PM. Longo falou sobre o relacionamento com o menino e fez um apelo.

“Eu fico sem saber o que dizer sobre essa suspeita que estão de mim. Peço que procurem saber sobre a minha relação que eu tinha com ele. Quem me conhece, meus parentes e amigos, sabe como era o relacionamento com essa criança. Tenho visto as pessoas me crucificando, mas ninguém sabe de verdade como era o nosso relacionamento. Esse menino não é meu filho, mas eu o tive como meu filho desde o começo. Nós temos inúmeras evidências e vídeos que demonstram o carinho que eu tinha por esse moleque. Eu faço um apelo. Quem tiver alguma informação procure a polícia. Eu não estou preocupado comigo, mas sim com ele que está desaparecido”, afirmou.

O sumiço Em sua declaração na manhã de quinta-feira (7), Guilherme Longo contou parte do episódio do sumiço, na manhã de terça-feira.

O técnico em TI informou que ligou para a polícia e saiu em busca de imagens nas câmeras instaladas nas ruas do bairro onde mora, no Jardim Independência.

“Nós fomos a uma empresa de monitoramento e perguntamos onde tinha câmera no bairro e se a gente conseguiria essas gravações para saber o que tinha acontecido. Nossa rua tem quatro câmeras, todas filmam, mas nenhuma grava, então não teve gravação nenhuma. Não teve testemunha nenhuma, então nós estamos perdidos”, disse.

Um vídeo com imagens das câmeras de segurança de um imóvel próximo à casa da família foi entregue à Polícia Civil na quarta-feira e vão auxiliar nas investigações.

O conteúdo das cenas não foi divulgado pelo delegado.




PS: Em depoimento o padrasto afirmou que saiu para comprar comprar drogas logo após colocar Joaquim para dormir, por volta de meia noite... Segundo afirma o padrasto Guilherme Raimo Longo, ele não encontrou traficantes e portanto não conseguiu comprar drogas... Acho que a Polícia deve averiguar se o padrasto Guilherme Longo não possui dívidas de drogas com o tráfico e o sequestro do menino possa ser retaliação... Resta também conferir se o padrasto usava seu próprio dinheiro para comprar entorpecentes ou se achacava a mãe da criança; se naquele dia ocorreu alguma desavença entre o casal ou se a droga era para consumo de ambos e saber com o cidadão o endereço das bocas que ele costumava frequentar... A Polícia tem que pressionar todas as possibilidades, inclusive checando qual quantidade e quais medicamentos o Guilherme afirma ter ingerido no domingo em razão de sua abstinência de cocaína... E, aventar a possibilidade do próprio pai da criança ter sequestrado o menino; daí sim, havendo possibilidade da criança estar viva... Muito embora o padrastro já esteja falando como se o menino estivesse morto ao afirmar 'o relacionamento que eu tive com esta criança' e 'toda relação que eu tinha com ele'... Continuamos torcendo para a criança esteja a salvo...  JS




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