Leandro Boldrini e Graciele Ugulini já começam a perceber rapidamente que a morte de Bernardo praticamente os extinguiu como seres humanos...
Leandro Boldrini foi demitido sumariamente dos dois empregos que tinha em Três Passos...
A Justiça gaúcho retirou do casal Leandro e Graciele a guarda da outra filha e, foi mais além, determinou bloqueio dos bens para que não utilizem - a parcela que Bernardo teria como herança - para quitar honorários de advogados...
A contrapartida pela loucura de matar o menino Bernardo tem vindo com a rapidez que a sociedade sempre aguarda...
Leandro Boldrini jamais arrumará outro trabalho como médico nesta vida em qualquer lugar do planeta, mesmo depois de cumprir integralmente sua extensa pena que o Judiciário haverá de determinar...
Graciele Ugulini nunca mais conseguirá pronunciar seu nome completo em qualquer balcão de identificação sem que todos virem na sua direção e a ponham para correr...
Durante a Rio +20 estive conversando com um pajé e um cacique de uma tribo indígena do Xingú - até gravei imagens de ambos dentro do meu táxi e o vídeo encontra-se até hoje no YouTube - e procurei saber como eles penalizam quem comete crimes...
Me contaram que é cavado um buraco estreito - pelo próprio infrator - com uns quatro metros de profundidade no fundo da aldeia e o sujeito é colocado lá dentro por período determinado equivalente a gravidade do seu delito...
O sujeito isolado é alimentado mas sem direito de sequer dirigir qualquer palavra a quem responsável por sua reclusão...
Cumprida a pena, ele é retirado do buraco e ninguém da comunidade mais fala com ele...
Aos poucos ele vai enlouquecendo e o percentual de suicídio desses ex-apenados beira 100%...
É quase como uma pena de morte onde o sentenciado se encarrega de ser também o verdugo...
Simples e eficiente...
Como todas as normas combinadas por agrupamentos devem ser...
Como aguardamos que a nossa Justiça, dita civilizada, tenha a eficiência de exterminar socialmente Leandro Boldrini e Graciele Ugulini...
Jorge Schweitzer
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