sábado, 28 de junho de 2014

Anderson Gomes Aleixo, ajudante de pedreiro de 35 anos, tem prisão temporária decretada pelo assassinato do taxista Francisco de Assis Coelho Neves em Realengo RJ





Marcos Nunes


A Justiça do Rio decretou nesta quarta-feira a prisão temporária do ajudante de pedreiro Anderson Gomes Aleixo, de 35 anos, acusado de matar o taxista Francisco de Assis Coelho Neves, de 34, que estava desaparecido desde o último dia 8. 

Anderson foi preso nesta terça em flagrante na favela do Barbante, em Campo Grande, na Zona Oeste do Rio, após ser autuado na Lei Maria da Penha por cárcere privado e ameaça. 

Ele também chegou a confessar a agentes da 32ª DP (Taquara) ter dado uma martelada, depois esfaqueado e em seguida esquartejado Francisco com uma machadinha. 

De acordo com o delegado Rodolfo Waldeck, nesta quinta, policiais civis irão realizar perícia no táxi da vítima para saber se o veículo, um Astra, foi utilizado no momento de abandonar o corpo de Francisco em um córrego de Realengo, também na Zona Oeste.


O crime teria acontecido por ciúme. Segundo as investigações, Anderson descobriu que sua mulher, grávida de cinco meses, e Francisco trocavam mensagens pelo Facebook - os dois eram amigos de infância. 

Enlouquecido, ele preparou uma armadilha, se passou pela mulher na rede social e marcou um encontro com o taxista, na noite do último dia 8, quando matou Francisco.

- Não sabia de relacionamento do meu irmão com essa moça. O Francisco teve um grande amor na sua vida e, recentemente, esse relacionamento acabou. Ele, então, passou a sair muito e se envolveu com algumas mulheres. Mas sobre essa, especificamente, ele nunca falou nada - disse Sérgio Inácio Silveira, de 33 anos.


Cárcere privado

Além de matar Francisco, Anderson é também suspeito de, depois de descobrir a troca de mensagens, manter a mulher em cárcere privado. 

Ela, uma ex-aeromoça, conseguiu fugir quando o suspeito saiu de casa para receber um pagamento por um trabalho. 

A mulher pediu ajuda a parentes, que ligaram para a polícia. Por isso, Anderson acabou preso. 

Na delegacia, ele contou que ao atrair Francisco para o encontro, obrigou a ex-aeromoça a abrir a porta para o taxista, evitando, assim, que ele desconfiasse de algo e fugisse.





Nenhum comentário:

Postar um comentário