quinta-feira, 10 de julho de 2014

Ênio Luiz Carnetti, assassino da mulher e do filho de 5 anos, é 'normal'; segundo Instituto Psiquiátrico Forense







Exame confirma que bioquímico acusado de matar mulher e filho é "normal"
Ênio Luiz Carnetti, 47 anos, é acusado de matar a mulher e o filho em julho de 2012 na zona sul de Porto Alegre

por José Luis Costa


O exame realizado por peritos do Instituto Psiquiátrico Forense (IPF) concluído nesta quinta-feira comprovam que o bioquímico Ênio Luiz Carnetti, 47 anos, acusado de matar a mulher e o filho em julho de 2012, é uma pessoa "normal". O laudo, assinado por três psiquiatras forenses, concluiu que "em que pese (Carnetti) ter sido portador de um transtorno depressivo de grau leve, era totalmente capaz de entender o caráter ilícito de sua ação e totalmente capaz de se determinar".



Esse é o segundo exame de sanidade mental ao qual o bioquímico foi submetido. O primeiro, com o mesmo resultado, foi contestado pelos advogados de Carnetti. A alegação era de que o bioquímico estava sob surto psicótico no dia do crime, conforme um parecer médico particular.

O resultado do exame concluído nesta quinta-feira vinha sendo cobrado pelo juiz Luís Felipe Paim Fernandes, da 1ª Vara do Júri da Capital. Com o laudo, Carnetti deverá ser pronunciado – levado a júri popular –, dependendo da decisão do magistrado. A coleta de depoimentos já se encerrou, faltando apenas as alegações finais da defesa.

– Esse exame demorou mais de um ano, por capricho da defesa, para chegar, como era óbvio, à mesma conclusão, criando uma imagem equivocada de que o Ministério Público e o Judiciário não se preocupavam com o caso – afirma a promotora Lúcia Helena Callegari.

Zero Hora não localizou os advogados de Carnetti para comentar o resultado do laudo.

O caso

Em agosto de 2012, Márcia e seu filho, Matheus, foram encontrados mortos na casa da família na zona sul da Capital. O principal suspeito é o bioquímico Ênio Luiz Carnetti, 47 anos, marido de Márcia e pai de Matheus.

Bioquímico do Estado, ele tentou se suicidar após o crime, jogando-se de uma ponte, um dia antes de os corpos serem localizados. Márcia era enfermeira da prefeitura de Porto Alegre, e o menino estudava na pré-escola de um colégio particular da Zona Sul.



PS: Estou entrando em contato com a família das vítimas para ter mais detalhes sobre a atual situação do desgraçado... Importante que todos não deixem de cobrar Justiça para este caso... Assassinos contam com a morosidade da Justiça para se escudarem nas sombras quando as mídias deixam de pautar a crueldade... Acompanhamos este tragédia desde o início e iremos até o final... Tomara que Ênio Luiz Carnetti tenha o mesmo fim que o caseiro de Trancoso...  JS




Nenhum comentário:

Postar um comentário