quinta-feira, 10 de julho de 2014

Raymond Whelan, o CEO da Match, é considerado foragido e é caçado pela Polícia do RJ





CEO da Match deixa hotel antes de polícia e está 'foragido', diz delegado
Justiça decretou prisão preventiva de 11 envolvidos em máfia dos ingressos.
Raymond Whelan é o único que estava solto graças a um habeas corpus.

Gabriel Barreira
Do G1 Rio



 A Polícia Civil do Rio considera "foragido" o CEO da Match, Raymond Whelan, acusado de envolvimento com a máfia de venda ilegal de ingressos para a Copa do Mundo. Dos 12 indiciados por integrar a quadrilha, o executivo inglês era o único que estava em liberdade graças a um habeas corpus concedido na terça-feira (8).
As buscas por Whelan foram iniciadas depois que a Justiça do Rio aceitou a denúncia e decretou a prisão preventiva de 11 acusados nesta quinta-feira (10). Apenas o advogado José Massih não teve a prisão preventiva decretada por estar colaborando com as investigações. A decisão é da juíza Joana Cardia Jardim Corte, do Juizado Especial do Torcedor.


De acordo com o Tribunal de Justiça do Rio, os 11 acusados vão responder pelos crimes de cambismo, organização criminosa, desvio de ingresso e corrupção ativa.


Executivo inglês é procurado

Equipes da 18ª Delegacia de Polícia, da Praça da Bandeira, estiveram na tarde desta quinta no Hotel Copacabana Palace, na Zona Sul, onde o executivo estava hospedado e onde ele havia sido preso na segunda-feira (7).

No entanto, de acordo com o delegado Fábio Barucke, responsável pelo inquérito, Whelan deixou o hotel por volta das 15h, uma hora antes de a polícia chegar.

"Saiu pela porta dos funcionários, vimos pelas imagens ele saindo apressado. Ele é considerado foragido", explicou o delegado.

O G1 ligou para o advogado Fernando Fernandes, que representa Whelan, mas não conseguiu contato. Por volta das 17h, a assessoria de imprensa do escritório do advogado informou que está tentando falar com ele e deverá divulgar uma nota ainda nesta quinta (10).


Ao ser informado pela polícia sobre a fuga, o promotor que atua no caso, Marcos Kac, disse que sugeriu ao delegado que peça auxílio à Polícia Federal para monitorar uma possível saída de Whelan do país, monitorando principalmente aeronaves particulares, já que o executivo teve seu passaporte apreendido pela Justiça.

11 estão presos

Os outros 11 envolvidos, incluindo o argelino Mohamed Lamíne Fofana, apontado como chefe da quadrilha, estão no Complexo Peniténciário de Gericinó, em Bangu, na Zona Oeste, e tiveram a prisão temporária transformada em preventiva – com exceção do advogado José Massih. Fofana teve o habeas corpus negado na noite de terça.



PS: Ainda há pouco estive no Copacabana Palace e vi a movimentação da Polícia por lá... Um camarada com abrigo da Fifa pegou meu táxi em direção ao Softel onde um ônibus de turismo o aguardava ao lado de outro ônibus preto da Força Nacional de Segurança... Fiquei torcendo para o Raymond entrar no meu táxi para eu entregá-lo aos primeiros PMs que eu encontrasse na esquina... Restava à ele torcer para não levá-lo para o alto do Sumaré... JS



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