sexta-feira, 29 de agosto de 2014

Menino de 5 anos é vítima de agressão, suspeitos são padrasto e mãe em Águas Claras DF






Após suspeita de agressão, pai consegue na justiça guarda do filho de cinco anos

Conselho Tutelar de Águas Claras recebeu denúncia anônima de maus tratos



Do R7


Os hematomas e a ferida no corpo do menino de cinco anos revelam que ele foi vítima de agressão física. As fotos obtidas pelo pai da criança foram entregues ao Conselho Tutelar de Águas Claras, onde o suposto caso de maus tratos foi denunciado na segunda-feira (25). Ao tomar conhecimento do caso, o pai que tem 27 anos conseguiu na justiça a guarda temporária da criança.

Segundo o pai, o menino de cinco anos foi agredido pela mãe e o padrasto em Águas Claras. Desde que a mãe se mudou do Gama há três meses, ele não teve mais acesso ao filho. Segundo ele, chegou a procura-la, mas foi impedido de ver o filho mesmo em datas comemorativas.

— Eu pedi para ficar com meu filho no dia dos pais e no meu aniversário. A mãe não me deixou e fiquei sem saber o que fazer. Quando o Conselho Tutelar me ligou, me deu um aperto no coração em saber que meu filho estava sendo agredido de forma brutal.


De acordo com o conselheiro tutelar de Águas Claras Iran Magalhães, o caso chegou ao órgão por denúncia anônima. Eles foram até o apartamento onde a criança morava com a mãe e o padrasto. Lá, só encontraram a empregada doméstica que mostrou a criança e entregou as fotos do menino com hematomas pelo corpo.

— Quando chegamos ao apartamento, a mãe da criança ligou para a empregada e deu ordens para proibir a nossa entrada. Mas a criança confirmou que era agredida pelo padrasto e vimos pelas fotos que o menino sofria maus tratos há algum tempo. Nós notificamos a mãe a comparecer ao Conselho Tutelar para responder pela situação que encontramos.

Irene Aline de Sousa, 22 anos, compareceu ao Conselho Tutelar e negou que a criança tenha sido agredida pelo padrasto.

Segundo o conselheiro tutelar, Irene afirmou que ela mesma teria batido no menino como forma de repreensão.

A jovem foi procurada pela reportagem, mas disse que não vai comentar o caso enquanto não for notificada pela justiça.

Ela afirmou que está contratando uma advogada para se defender e não quis comentar detalhes sobre as acusações.

O caso foi registrado na Delegacia de Proteção a Criança ao Adolescente e na Vara da Infância e Juventude do DF. O pai que é pintor e faz faculdade de radiologia procura ajuda psicológica para o filho.





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