sábado, 13 de dezembro de 2014

Gabriel Martins Alves de Oliveira, 2 anos, encontrado morto dentro de carro de transporte escolar irregular no RJ




'Ela já esqueceu meu filho antes', diz mãe de bebê morto em carro no Rio
Menino de 2 anos morreu após ficar cerca de duas horas em carro fechado.
Polícia investiga se houve negligência de motorista de transporte escolar.


"Ela já esqueceu meu filho antes", acusou a mãe do pequeno Gabriel de Oliveira, de 2 anos, encontrado morto dentro de um carro de transporte escolar no Rio de Janeiro.

"Uma vez ela teve a cara de pau de falar: 'Seu filho é um amor, seu filho é muito bonzinho. Então, eu prefiro entregar todas as crianças primeiro, e deixo seu filho por último'. Só que dessa vez ela não entregou", completou, revoltada, Carla Martins de Oliveira.  

A Polícia Civil do Rio está investigando se a condutora do transporte escolar, identificada como Cláudia Vidal da Silva, estava no exercício ilegal da profissão e se cometeu o crime de abandono de incapaz, com resultado morte.

"Ela contou que estava a caminho da creche dele, para leva-lo, como faz diariamente, que ela teve um mal súbito e encostou o carro e desmaiou por cerca de 1 hora e meia. E após acordar e retomar a consciência, infelizmente, o Gabriel já estava em complicações, certamente já sofrendo de alguma convulsão", contou o delegado Gustavo Castro, que investiga o caso.

Os agentes tentam encontrar imagens de câmeras de segurança do local onde o carro ficou parado.

Se a investigação constatar que houve negligência, Cláudia Vidal da Silva pode responder pelo crime de homicídio.





PS: Veja bem, se qualquer pessoa tem uma criança sob sua guarda e responsabilidade e passa mal, a primeira coisa que ocorre é pedir socorro e deixá-la sob cuidados de outra pessoa... A Cláudia Vidal da Silva alega que teve tempo de encostar o carro e poderia ter alertado outros motoristas que ela tinha criança dentro do automóvel, considerando que a temperatura de ontem alcançou sensação térmica de 50 graus centígrados na cidade do Rio de Janeiro... Que houve negligência é evidente, uma criança confiada a terceiro que deixa que ela morra de calor tem que se apurar o grau de culpa e punir... Agora se a Cláudia da Silva estava passando tão mal que chegou a desmaiar resta saber qual explicação ela teria para igualmente não ter morrido desidratada... A Polícia não pode simplesmente se acomodar com a prova que ela não atendeu o celular e considerar a possibilidade dela ter abandonado e menino dentro do carro... Até por esquecimento, vá lá; mas ela tem responsabilidade de se explicar...  JS









Um comentário:

  1. Mas se ela ficou uma hora e meia desmaiada, provavelmente teria morrido também de insolação, não é?

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